Caros irmãos sei que o tema pode ser um pouco incômodo; muitos católicos preferem não tocar no assunto.

Sabem, em seu íntimo, que existe algo errado, mas pensam não ser nada tão pesado assim. A anticoncepção, como diz o título deste artigo, é algo imoral e configura, objetivamente, um pecado grave! A intenção desse artigo não é assustá-lo; porém, quero ajudá-lo a compreender qual é o motivo e a lógica dessa afirmação. Acompanhe-me, por favor!

Deus Criador fez o homem e a mulher diferentes para que pudessem, mutuamente, se complementarem. Sua psicologia, suas características, fraquezas e forças – tudo! – como uma espécie de quebra-cabeça, se encaixa, tendo, assim, quase que um ímã natural à unidade e ao amor. Nesse contexto, o corpo foi feito completamente capaz de manifestar a entrega e a unidade. A ação conjugal (o sexo), em sua estrutura natural, tem duas dimensões inseparáveis, que mostram para que ela foi feita. Ela acontece unindo o casal (dimensão unitiva) e, como o amor não se esgota, nem se fecha, ela também está propensa, ou melhor, destinada naturalmente, à vinda de filhos (dimensão pro criativa).

Deus inscreveu, na própria estrutura do ato conjugal, a finalidade de sua existência: gerar unidade entre um homem e uma mulher, e, desta unidade, que deveria ser um transbordamento de amor, trazer possíveis frutos - os filhos. Querer a ação conjugal excluindo propositalmente essas dimensões, total ou parcialmente, é usar de algo estabelecido por Deus diferentemente do que Ele determinou; é entrar em contradição com a ordem criadora. A anticoncepção desconfigura a função sexual, interfere no seu curso normal, promove uma manipulação do ato, para que ele não realize o que foi feito para realizar ou se feche àquilo a que está naturalmente aberto.

Deus colocou um forte prazer no ato conjugal, pois ama a vida e quer, com colaboração humana, propagar a obra mais bela de sua criação. Porém, o prazer está dentro de um contexto, do contexto total da ação, a entrega de si e o transbordamento do amor. Quando o prazer é absolutizado, não se buscam mais pessoas, mas, as sensações que elas promovem; não é uma entrega de si, mas um sugar do outro algo para mim. A anticoncepção instaura um relacionamento de coisificação, pois o casal mexe nas funções da sexualidade para utilizá-la não como ela é, e sim como uma diversão, ou, na melhor das intenções, querendo uma unidade, mas negando a verdadeira união e a totalidade da ação dada por Deus.

O casal cristão tem que ter em mente que a principal missão que recebeu de Deus é a de gerar filhos, educando-os na fé. No entanto, a Igreja, na pessoa do Papa Paulo VI, diz que: Se, portanto, existem motivos sérios para distanciar os nascimentos, que derivem ou das condições físicas ou psicológicas dos cônjuges, ou de circunstâncias exteriores, a Igreja ensina que então é lícito ter em conta os ritmos naturais imanentes às funções geradoras, para usar do matrimônio só nos períodos infecundos e, deste modo, regular a natalidade, sem ofender os princípios morais. (Humanae Vitae, 16). Ou seja, se o casal avalia ter motivos justos para distanciar os nascimentos, não é imoral que viva a ação conjugal buscando o conhecimento da fertilidade feminina, isto é, procurando vivê-la no período infértil do ciclo. Quando o casal assim procede, não manipula a sexualidade, pois ela acontece sem modificações: não há inibição de óvulo, não há bloqueio de espermatozoides; o casal utiliza de um recurso natural, mas não coloca uma barreira ao que o sexo é em si, mas procura a ação admitindo interiormente a possibilidade, mesmo que mínima, de vir um filho. Está aberto ao que a ação é; não impõe um ritmo arbitrário a ela, acolhem a sexualidade administrando-a, e não a desconfigurando.

Outro ponto que torna a anticoncepção um pecado ainda mais grave, é quando ela é feita por medicação. Os remédios, em sua esmagadora maioria, para não fazerem tão mal às mulheres, trazem taxas diferentes de composição, não garantindo a inibição do óvulo em todo o ciclo. Trazem, porém, um efeito de alterar o endométrio, não permitindo a nidação do óvulo, caso seja fecundado, provocando, assim, um aborto sem que o próprio casal perceba.

Para um casal abandonar toda essa situação de pecado, deve se abrir à sua missão. Percebendo ter justos motivos para o espaçamento, deve procurar casais instrutores do Método de Ovulação Billings (MOB), método natural mais conhecido e com regras mais eficazes de observação. Esses instrutores auxiliam o casal a descobrir e vivenciar o MOB. Como é maravilhoso ver casais que saem do pecado, que param de fazer vista grossa e deixam-se lavar na misericórdia. A vida muda! A conversão vai acontecendo e podem sentir o efeito da Eucaristia que recebem sem bloqueios.

Você já parou pra pensar em sair desse pecado? De poder se lançar verdadeiramente em Deus e seguir plenamente o caminho de Jesus? Procure mais informações, não deixe com que esse assunto não o incomode! O Papa Paulo VI quando falou sobre o assunto, disse que o mesmo Espírito que motiva a Igreja a falar é o Espírito que abre os fiéis à adesão da doutrina. Abra-se ao Espírito!!

Aqui em nossa paróquia temos casais instrutores! Procure-os!

Juliano e Tânia (22) 999385840

João e Marcela (21) 997044261

Cássio e Thaís (22) 998459878

Vagner e Paula (22) 998753969

Padre Matheus Pigozzo

EXPEDIENTE

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